No teatro costuma-se falar dentre outras coisas em um trabalho de energia. Dia desses lendo um livro de um teórico que fala sobre o "espaço vazio" , "Energia de trabalho", Peter Brook. E dentre os devaneios que tive ao redescobrir coisas antigas, nessa leitura comecei a pensar em coisas que nunca antes tinha pensado por pensar serem óbvias.
Essa energia que criamos em cena deve atravessar o silêncio. Devemos criar uma contração da realidade que de tão compacta deve suscitar no espectador algum tipo de reação proposta pelo artista.À partir desta averiguação fica uma pergunta: devemos "INTERPRETAR" ou "REPRESENTAR" um papel?Lembrando que o termo interpretar significa: "fazer uma leitura de" e representar "estar no lugar de".
Devemos talvez enquanto atores criadores viver uma realidade forjada de emoções vazias ou criar possibilidades práticas para que a vida seja tão palatável quanto na realidade?
São perguntasque me faço sem esperar uma resposta correta. Não existem repostas corretas. Existem infinitas possiblidades para infinitas pessoas. E infinitas verdades.
Esse paradóxo de viver a vida de muitos sem confundir com a sua própria é excitante no sentido de poder dar vazão à própria vida. Sem usos exagerados de amoções é claro, sempre conservando a lucidez desejada de um ator.
Perdi o foco central desse texto, talvez porque ainda esteja em dúvida com relação aos temas espaços e silêncios da cena. Acredito um dia poder definir essa força, essa energia que existem em apresentações em particular. É uma energia que permeia todo o espaço cênico e platéia. Uma energia que une todos em um só ritual e deixa tudo em uma só sintonia.
Essa energia que criamos em cena deve atravessar o silêncio. Devemos criar uma contração da realidade que de tão compacta deve suscitar no espectador algum tipo de reação proposta pelo artista.À partir desta averiguação fica uma pergunta: devemos "INTERPRETAR" ou "REPRESENTAR" um papel?Lembrando que o termo interpretar significa: "fazer uma leitura de" e representar "estar no lugar de".
Devemos talvez enquanto atores criadores viver uma realidade forjada de emoções vazias ou criar possibilidades práticas para que a vida seja tão palatável quanto na realidade?
São perguntasque me faço sem esperar uma resposta correta. Não existem repostas corretas. Existem infinitas possiblidades para infinitas pessoas. E infinitas verdades.
Esse paradóxo de viver a vida de muitos sem confundir com a sua própria é excitante no sentido de poder dar vazão à própria vida. Sem usos exagerados de amoções é claro, sempre conservando a lucidez desejada de um ator.
Perdi o foco central desse texto, talvez porque ainda esteja em dúvida com relação aos temas espaços e silêncios da cena. Acredito um dia poder definir essa força, essa energia que existem em apresentações em particular. É uma energia que permeia todo o espaço cênico e platéia. Uma energia que une todos em um só ritual e deixa tudo em uma só sintonia.
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