Depois de quase postar um texto decidi apagar tudo e começar novamente. Sim, porque estava me desviando do assunto central deste blog ( se é que ele tem algum) . Cotidianamente eu,tu, ele, nós, vós, eles, leem . Assim que abrimos os olhos somos quase estuprados por uma série de informações insignificantes ou não que nos ditam direções e regras a serem seguidas. Quando entramos no chuveiro temos de verificar se a água está quente ou fria, inverno ou se alguém colocou o chuveiro na posição verão. Depois lemos os rótulos dos shampoos e sabonetes com ou sem glicerina. Aí nosdeparamoscom os rótulos dos desodorantes, pomadas, cremes, e perfumes. Temos que conferir a agenda e ver que em que dia estamos. Quando finalmente conseguimos sair de casa nos deparamos com um mundo cheio de visuais maravilhosos criados para nos atrair a atenção ou mesmo anúncios de cartomantes russas que cobram por hora.
Nos ônibus, mensagens auditivas nos lembram de sermos pessoas melhores e mais educadas, nos mobiliários urbanos mensagens nos recordam que temos de ser caridosos enquanto em outdoor's outras subliminaridades nos lembram que precisamos comprar o presente do namorado(a) ou que devemos ser mais bonitos, sofisticados ou ter mais coisas para sentirmos falta de outras MAIS.
E nessa altura do campeonato nossa noção de leitura se perdeu completamente. Passamos o dia forçadamente sendo obrigados a ler coisas que não fomos a procura. Passamos o dia, - e isso piora para quem vÊ televisão - passamos o dia sendo manipulados por outras pessoas e esquecemos quem realmente somos. Sim, meu amigo, nada mais vêm por acaso e nos tempos de gripe suína nada mais é seu de verdade.
Então nessa procura insana por um pouco de verdade, não uma verdade fria e absoluta. Uma verdade sua, e outra minha. Nessa procura por um pouco de essência nua e humana, é que tentamos manter o centro gravitacional do intelecto e ficar por fora disso. ficar por fora não significa ignorar. Não. Significa aceitar a existência mas manter-se à gauche dessa coisa toda. E tentar então, mesmo com todos os compromissos diários e afazeres usuais, achar um tempo pra se entregar à leitura e deixar que sua mente sozinha trace as retas e monte os cenários, e sem subliminaridades manipuladoras. Se possível depois do banho.
Nos ônibus, mensagens auditivas nos lembram de sermos pessoas melhores e mais educadas, nos mobiliários urbanos mensagens nos recordam que temos de ser caridosos enquanto em outdoor's outras subliminaridades nos lembram que precisamos comprar o presente do namorado(a) ou que devemos ser mais bonitos, sofisticados ou ter mais coisas para sentirmos falta de outras MAIS.
E nessa altura do campeonato nossa noção de leitura se perdeu completamente. Passamos o dia forçadamente sendo obrigados a ler coisas que não fomos a procura. Passamos o dia, - e isso piora para quem vÊ televisão - passamos o dia sendo manipulados por outras pessoas e esquecemos quem realmente somos. Sim, meu amigo, nada mais vêm por acaso e nos tempos de gripe suína nada mais é seu de verdade.
Então nessa procura insana por um pouco de verdade, não uma verdade fria e absoluta. Uma verdade sua, e outra minha. Nessa procura por um pouco de essência nua e humana, é que tentamos manter o centro gravitacional do intelecto e ficar por fora disso. ficar por fora não significa ignorar. Não. Significa aceitar a existência mas manter-se à gauche dessa coisa toda. E tentar então, mesmo com todos os compromissos diários e afazeres usuais, achar um tempo pra se entregar à leitura e deixar que sua mente sozinha trace as retas e monte os cenários, e sem subliminaridades manipuladoras. Se possível depois do banho.
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