Na igreja Católica Apostólica Romana o limbo é um lugar entre o céu e a terra onde ficam almas inocentes que, contudo, sem terem cometido de fato um pecado mortal ficam eternamente privadas da presença de Deus. "Criado" por São Gregório e posteriormente aperfeiçoado por São Tomás de Aquino, seria a alternativa criada para resolver o problemas das crianças que morriam sem serem batizadas, por exemplo.
Conceitos à parte, hoje é um dia especial. Hoje, foi o dia em que me dei conta do fato de que estou no limbo, não estou nem de um lado nem de outro. Estou entre o céu e o inferno, entre a faca e o queijo (o que me rendeu um belo e fundo corte no dedo). É como se eu estivesse preso entre a névoa e o calor do sol em uma manhã de outono em que as casas ainda se encontram silenciosas e as ruas vazias.
Estar no "Mezanino do inferno" é pior do que estar nele de fato. É como estar sempre no meio do caminho, sempre entre o antes e o depois, sempre entre a possibilidade de se tornar e a realidade de inda não ser. É como um sensação de impotência, porque as vezes o que vc sente é pior do que as pobres almas que estão no limbo e sem conseguir ter a magnânima presença do Todo-poderoso, ficam lá: contando as pertículas de águas que formam as núvens.
Talvez o limbo terrestre seja dia após dia ver que seus esforços parecem ser em vão. Isso obviamente te faz pensar se está dando tudo de sí, te faz pensar que poderia ser melhor, no amor, na limpeza, no trabalho, nas relações. E derrepente numa terça-feira qualquer de outubro você consegue se notar entre milhões de pessoas e se vê peloas olhos do outro, alí voltando de algum lugar onde tinha depositado algumas fichas da sua sorte, meio fracassado meio esperançoso de que o Mezzanino do inferno seja pelo menos um bom lugar para se observar os que te rodeiam. Apesar de parecer que está olhando tudo de camarote, te dá sempre aquela vontadezinha de pular sobre o palco e gritar a que veio. Depois desse devaneio, você cai em sí e percebe o tempo todo haviam grades impedindo a sua saída. Seria triste, se você não tivesse um maçarico e algumas limas na mochica.
Conceitos à parte, hoje é um dia especial. Hoje, foi o dia em que me dei conta do fato de que estou no limbo, não estou nem de um lado nem de outro. Estou entre o céu e o inferno, entre a faca e o queijo (o que me rendeu um belo e fundo corte no dedo). É como se eu estivesse preso entre a névoa e o calor do sol em uma manhã de outono em que as casas ainda se encontram silenciosas e as ruas vazias.
Estar no "Mezanino do inferno" é pior do que estar nele de fato. É como estar sempre no meio do caminho, sempre entre o antes e o depois, sempre entre a possibilidade de se tornar e a realidade de inda não ser. É como um sensação de impotência, porque as vezes o que vc sente é pior do que as pobres almas que estão no limbo e sem conseguir ter a magnânima presença do Todo-poderoso, ficam lá: contando as pertículas de águas que formam as núvens.
Talvez o limbo terrestre seja dia após dia ver que seus esforços parecem ser em vão. Isso obviamente te faz pensar se está dando tudo de sí, te faz pensar que poderia ser melhor, no amor, na limpeza, no trabalho, nas relações. E derrepente numa terça-feira qualquer de outubro você consegue se notar entre milhões de pessoas e se vê peloas olhos do outro, alí voltando de algum lugar onde tinha depositado algumas fichas da sua sorte, meio fracassado meio esperançoso de que o Mezzanino do inferno seja pelo menos um bom lugar para se observar os que te rodeiam. Apesar de parecer que está olhando tudo de camarote, te dá sempre aquela vontadezinha de pular sobre o palco e gritar a que veio. Depois desse devaneio, você cai em sí e percebe o tempo todo haviam grades impedindo a sua saída. Seria triste, se você não tivesse um maçarico e algumas limas na mochica.
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