Desesperado sem saber o motivo. Ok, não era bem desespero estava mais para uma pulsação insessante que não parecia ter motivo. Talvez estivesse eufórico, ou apenas desejasse que alguma coisa brutalmente interessante acontecesse. Nada acontecia.
Caminhava pelo largo tentando por os pensamentos em ordem. Andando, como quem não quer nada, foi abordado por uma imensidão de sentimentos que não paravam de aflorar em seu peito. Gostaria de correr, e talvez pensasse em voltar ao hábito do cooper. Andava fazendo muito frio e seu desejo não tornara-se ainda fato porque ele simplesmente não desejava de verdade. Mas andava, e nos últimos e íntimos tempos, como andava. Resolvendo as coisas, ocupando a cabeça, produzindo idéias novas, planejando as coisas. Não era esse um costume muito seu, mas ultimamente tem prezado um pouco pela razão. E, embora seu principal defeito e talvez melhor qualidade fosse a pacionalidade andava pensando em tornar-se um tanto sério e racional.
Racionalmente continuava seu caminho com cerca de quinze mil coisas importantes e imprescindíveis que poderiam ficar eternamente adiadas, tentando organizar seu dia e as coisas a fazer. Não fez nada do que devia. Não sentiu culpa. Não sentiu remorso. Apenas sentia um felicidade pois por pior que as coisas estivessem estavam ótimas. Estavam acontecendo. Estavam nos eixos, desorganizadamente nos eixos.
Um café, ele disse, Preciso de um café. Entrou no primeiro café decente que encontrou. Sim decente, pois ultimamente tinha adquirido o péssimo hábito, e por gosto mesmo, de comer em pastelarias orientais sujas. Entrou no café, sentou-se a mesa e decidiu-se por um expresso pequeno com sorvete de creme. Descobriu, então a importência dos pequenos prazeres.
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